
Letícia Rodrigues, atriz de ‘Tremembé’, fala sobre os desafios da carreira (Entrevista exclusiva)
Em entrevista exclusiva, Letícia Rodrigues (Sandrão em Tremembé) fala sobre as dificuldades de ser atriz no Brasil

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Conheça Sandrão, a “pilota” da prisão de ‘Tremembé’. Atriz Letícia Rodrigues revela bastidores do triângulo amoroso com Suzane von Richthofen e Elize Matsunaga

Existe um consenso não oficial no Brasil: o vira-lata caramelo é o nosso verdadeiro símbolo nacional. Mais do que qualquer animal estampado em nota de real, ele representa a resistência, o afeto e a mistura que definem o país. A Netflix, sabendo do poder desse ícone, mirou direto no coração do público. A plataforma transformou essa figura no astro de Caramelo, seu novo filme com Rafael Vitti. O resultado? Um fenômeno. O longa, dirigido por Diego Freitas (Depois do Universo), virou o título brasileiro de maior alcance mundial na plataforma. Ele invadiu o Top 10 em 90 países. Caramelo é uma produção calculada nos mínimos detalhes para emocionar. O filme acerta em cheio no afeto e na criação de um cãozinho adorável. Mas, no processo, se revela uma obra tão previsível que desperdiça a chance de ser mais do que um drama feito para chorar. Leia também: Caramelo e outros filmes de cachorro para assistir online O “Cãopitalismo” de afeto: por que Caramelo é um sucesso? O sucesso estrondoso de Caramelo (mais de 17 milhões de visualizações na estreia) não é um acaso. Ele se apoia em duas bases sólidas: a escolha do personagem principal e a história universal. A escolha de um astro infalível A grande sacada do diretor Diego Freitas foi “abrasileirar” a fórmula do “filme de cachorro“. O público não queria mais um Labrador importado. Queríamos ver o cãozinho que encontramos em cada esquina. Ao escalar o carismático Amendoim (nome verdadeiro do cãozinho), o filme gera uma conexão imediata e forte com o público. É o nosso herói. O fenômeno global do vira-lata A Netflix provou que a história de Caramelo fala com todo mundo. A trama de um homem que enfrenta uma doença grave e encontra força em seu pet é uma linguagem fácil de entender. É a celebração do amor puro, e isso funciona em qualquer cultura. A trama: uma receita familiar com tempero brasileiro Caramelo conta a história de Pedro (Rafael Vitti), um chef de cozinha em alta. Prestes a assumir o comando de um restaurante de luxo, ele recebe uma notícia que vira seu mundo do avesso: um tumor no cérebro. No meio desse furacão, ele adota um vira-lata caramelo. O cão vira seu grande companheiro na jornada de tratamento e novas descobertas. A ideia é exatamente o que parece: uma história de superação onde o cachorro é o anjo da guarda. Rafael Vitti e a química com Amendoim O filme se sustenta, quase por completo, na química entre os dois protagonistas. Rafael Vitti, carismático como sempre, entrega uma atuação correta e contida. Ele foge de um sofrimento exagerado e cria um Pedro vulnerável e realista. Ao seu lado, o cãozinho Amendoim é uma força da natureza. Talentosíssimo, ele rouba todas as cenas com uma expressão que desarma o espectador, como só um “doguinho” sabe fazer. A relação dos dois é o coração do filme. Confira também: Brasileiro na série Wandinha? Atores brasileiros em filmes e séries internacionais Um roteiro que evita riscos (e profundidade) O problema é que o roteiro (de Freitas, Rod Azevedo e Vitor Brandt) não ousa ir além do óbvio. A narrativa segue passo a passo a receita do melodrama: a ascensão, a tragédia, o encontro que salva, as dificuldades no tratamento e a superação final. Não há nenhuma surpresa, nenhum detalhe diferente. O filme parece ter medo de mergulhar de verdade no drama psicológico de Pedro ou nos problemas reais do tratamento. Ele prefere pular direto para as cenas fofas com o cachorro. Análise: um filme bonito de ver, mas com gosto de “Sessão da Tarde” Diego Freitas repete aqui seu estilo de Depois do Universo. Vemos uma fotografia com muita luz e cores vibrantes. A trilha sonora (com Iza cantando o tema “Doce Feito Caramelo”) não deixa o espectador esquecer que deve se emocionar. É um filme bonito, com uma produção impecável. Porém, esse visual “limpo” e a insistência no “alto-astral” acabam por suavizar demais o drama. Caramelo é um filme que se contenta em ser uma “Sessão da Tarde” de luxo. Ele não desafia, não provoca, apenas conforta. E, para o público que busca exatamente isso, o filme é um prato cheio. Elenco de Caramelo: quem está no filme da Netflix? Além do estelar Rafael Vitti, o elenco de apoio funciona bem ao redor da jornada de Pedro. O time inclui Arianne Botelho, Noemia Oliveira, Ademara, Kelzy Ecard e Bruno Vinicius. O longa também conta com aparições especiais de Carolina Ferraz, Cristina Pereira e da chef Paola Carosella, que trazem um charme extra à produção. Caramelo: Vale o choro ou é jogo baixo? (Veredito) Caramelo é um filme que sabe exatamente o que quer ser: uma fábrica de emoções. Ele não tenta reinventar o gênero “filme de cachorro”, apenas dar a ele uma roupagem brasileira autêntica. Ele força a barra? Com certeza. A trilha sonora, a câmera lenta e os olhares do cãozinho são todos calculados para fazer você chorar. Mas é um recurso que funciona e, de certa forma, é honesto. No fim das contas, se você procura uma história difícil e cheia de surpresas, passe longe. Mas se você quer apenas 90 minutos de um afeto puro, uma história de esperança e um motivo para abraçar seu próprio pet, Caramelo é um acerto claro da Netflix. FAQ – Perguntas e respostas sobre Caramelo Onde assistir a Caramelo online? Caramelo (2025) é um filme original e exclusivo da Netflix. Ele está disponível para streaming na plataforma. Saiba tudo sobre os planos da Netflix e como assinar. Atenção: a partir daqui, o texto contém spoilers cruciais do final! Se você está aqui porque não aguenta a ansiedade ou teme uma tragédia no nível Marley & Eu, vamos direto ao ponto e responder às perguntas que importam. O cachorro caramelo morre no filme? (a resposta que todos buscam) Não, pode relaxar. O cachorro Caramelo (Amendoim) não morre no filme. A produção da Netflix foge desse clichê trágico. Aqui, o cachorro é um símbolo de vida e cura, não de

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